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FELIZ NATAL A TODOS

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

PAGINA INICIAL

 Governador já assume com salário que
passa de R$ 14.850 para R$ 18.725
O plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo
aprovou no dia 09/12 uma emenda que aumenta em
26,09% o salário do governador do estado! É isso
mesmo,
E sabe qual foi a
argumentação do atual governador, senhor Alberto
Goldman, que deverá sancionar a medida? "É um
reajuste que, ao que me parece, obedeceu aos índices do
IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado)",
disse. Ainda tem mais.
Enquanto o governador Alberto Goldman não vê nenhum
problema em conceder reajustes ao próximo governador,
vice e seu secretariado respeitando os índices do IPCA,
os funcionários da educação, bem como o funcionalismo
como um todo, amargam um tíquete de R$ 4, um piso
salarial irrisório e longe de atender as necessidades da
categoria, a negativa na incorporação de gratificações,
cerceamento do justo tratamento da saúde, além das
inúmeras arbitrariedades cometidas ao longo desta
gestão e, especialmente, no ano de 2010.
.
Este governo, que foi reconduzido ao poder nas eleições
de 2010, o que resultará em pelo menos 20 anos de
gestão do PSDB, dá sinais concretos das suas
prioridades. As questões que são realmente relevantes
para que tenhamos uma educação pública de qualidade e
o governador Alckmin tomará posse com um
salário que passa de R$ 14.850 para R$ 18.725. Pensa
que parou por aí? NÃO! O salário do vice-governador
passa de R$ 14.110 para R$ 17.789, e o dos
secretários de Estado, de R$ 11.885 para R$ 14.980.
NADA MAL, não é mesmo?
O aumento terá um impacto
nas contas do governo da ordem de R$ 32.599.130,55,
já que há 7.444 servidores cujo salário se baseia no
do governador, entre ativos, inativos e pensionistas.
Prova disso é
a medida adotada no que diz respeito ao recesso no
mês de dezembro
comprometida com o futuro da nação, são colocadas em
quarto, quinto, sexto planos.
. Todas as demandas que o
sindicato colocou não tiveram "eco" neste governo, que
apostou em um secretário de Educação -que, ano
nosso prisma, assumiu a pasta com o intuito de
encaminhá-la politicamente, o que refletiu
negativamente para todos nós, uma vez que nossas
essencialidades nunca fizeram parte da "vontade
política" do governo do Estado.
Neste momento o que nos resta é a certeza de que
"tempo ruim" nunca foi o suficiente para esmorecer
nossa combatividade.
Caso contrário, como se
explicaria a insistência do governo do Estado de São
Paulo em não implantar a PROFISSIONALIZAÇÃO
dos funcionários? Como é possível um governo se
negar a revisar as Leis 888/2000 (QAE) e 1080/2008
(QSE), adotando uma postura de "empurrar com a
barriga" definições sobre reivindicações
apresentadas pela AFUSE em negociação com o
próprio secretário da Educação, senhor Paulo
Renato. Trata-se, portanto, de um governo sem
palavra, sem compromisso, sem o devido respeito
aos seus funcionários, que estão na outra "ponta",
na atividade fim, atendendo uma também sofrida
população paulista
A AFUSE repudia a atitude deste governo que "finda".
Poderíamos até entender que o ciclo se encerraria no dia
31 de dezembro. Poderíamos, até, alimentar a ilusão de
que acordaríamos no dia 1º de janeiro de 2011 com
novas perspectivas. Mas a realidade é muito mais "dura"
do que parece. Alckmin, com seu discurso já conhecido
pelos funcionários da educação, fará de tudo para nos
aniquilar ainda mais.
FILIE-SE VOCE TAMBÉM,

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